Durante minha visita à Nicolas Feuillatte quando estive em Champagne, em certo ponto passamos por uma sala de barricas e antes mesmo que eu perguntasse, a Alex, funcionária dedicada com quase 10 anos de casa, já foi me falando: “sim, eu sei que não é comum encontrar barricas de carvalho em casas de Champagne, mas aqui usamos para a nossa linha Gourmet“.
Isso me interessou bastante, porque eu gostaria de ver se eles conseguiriam fazer um champagne que tivesse frescor e não fosse muito pesado, o que poderia acontecer se passasse muito tempo na barrica, ou tivesse uma tosta mais forte ou algumas outras coisas que não interessa aqui, mas que é importante saber que não seria fácil a produção.
Fomos então para a degustação e obviamente essa linha, a tal da “Gourmet” era a que eu estava mais interessado pela curiosidade. E foi a que mais me surpreendeu, devo dizer. Não só conseguiram “domar” a madeira que usam, mas também conseguiram fazer um champagne relativamente fresco, mas com ótima complexidade e com uma tendência gastronômica muito forte.
Sabe aquela história que sempre falamos que “champagne pode acompanhar toda a refeição” e coisa e tal? Pois é, se você está afim de algo assim, esses são os caras.
Essa linha (ainda) não está no Brasil, mas vale a pena conhecer se for à França. Veja aqui o post sobre a Nicolas Feuillatte e também conheça a linha Must Have e a Palmes d’Or.
Um abraço.
Daniel Perches
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