Se você acha que vinho tem que ser algo artesanal, feito na garagem ou em uma cava pequena, por um enólogo velhinho e que mal sabe escrever mas que faz coisas incríveis com a uva, pare por aqui de ler. Esse vinho que eu vou contar agora é o oposto disso.
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OK, para os que continuaram, posso dizer que eu também gosto do perfil dos vinhos feitos como eu contei acima. Aliás, tenho na memória momentos incríveis em vinícolas pequeníssimas, que guardarei para sempre no meu coração.
Mas há também um outro lado, que é o da “industria do vinho”, que faz vinhos em cooperativas, como é o caso desse Califortune, que é um blend de uvas de Bordeaux – Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Petit Verdot, Merlot, Syrah e Malbec – e que provavelmente se for colocado às cegas, alguém pode confundi-lo realmente com um vinho da famosa região francesa (dos mais simples, que se diga). Tem bastante aroma de fruta, tem taninos bem leves e macios e é super fácil de beber. Eu matei meia garrafa em menos de 1 hora.
O Califortune (aliás, o nome é bem interessante e marketeiro) é um vinho para se beber dando risada, pensando no que vai fazer à noite, preparando um jantar ou simplesmente petiscando qualquer coisa. Não pense muito, abra o Califortune e beba.
Um abraço
Daniel Perches
(Importado pela Winelands)
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