Eu sempre simpatizei com vinhos gregos e não sei bem porquê. Não dá nem pra dizer que foi por conta de algum dia especial ou algum vinho fantástico que eu bebi. Nenhuma das duas opções seria verdadeira e pra falar a verdade, a maioria dos vinhos daquele país que eu bebi foram medianos. Mas talvez seja algo que esteja além desses fatores. Vai saber.
Fato é que quando eu tenho a oportunidade de provar um vinho grego, não hesito. Vou rapidinho. E desta vez vieram quatro numa tacada só, na caixa de vinhos da Winelands, o clube de vinhos que eu assino. Resolvi começar pelo branco chamado Atelier, feito com uma uva conhecida, a Riesling e outra que eu nunca ouvi falar, a Lagorthi.
Não sei bem as características dessa segunda uva, mas o fato é que o vinho ficou bem interessante. Ele é um riesling mais leve, sem aqueles aromas tão “petroláceos” (gostou da palavra?) que a gente conhece, como borracha. Esse é mais no estilo de flores e frutas brancas. Ficou ótimo com uma massa com recheio de queijo de cabra e também com o aperitivo, que era um queijo Gruyere.
Esse vinho deve custar em torno de 50 reais.
Um abraço
Daniel Perches
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