Fiquei sabendo há alguns dias que os vinhos Renato Ratti estão agora sendo importados pela Ravin. Achei interessante e pertinente. Renato Ratti foi um cara visionário. Passou um tempo no Brasil (trabalhando na Cinzano) e depois voltou para a Itália, estudou enologia e fez sucesso na região do Piemonte, uma das mais caras, difíceis e complexas de toda a Itália. Deve ter sido um cara bastante inquieto, sempre buscando técnicas inovadoras e o melhor para seus vinhos, para que eles se diferenciassem da maioria. E esse perfil me parece casar muito bem com a Ravin. Se você tiver a oportunidade de ir até o show-room deles e conversar com o pessoal de vendas, do comercial ou se der sorte de encontrar o Rogério D’Ávila por lá, verá que dinamismo é uma palavra que encaixa muito bem no perfil da importadora. Além disso sobra simpatia e alegria. É, deu para perceber que eu sou fã dos caras, mas não é para menos. Acompanho-os desde o nascimento da empresa e torço para seu sucesso.
E para celebrar essa mudança de mercado, provei o Colombé Dolcetto d’Alba 2013, que é feito com a uva de mesmo nome (Dolcetto) e já respondendo a uma dúvida que pode surgir (surgiu no Instagram pelo menos), é um vinho seco. A uva só tem esse nome, até por conta de suas características, mas o vinho produzido por eles é seco.
E além de seco, é vibrante, forte, potente, encorpado mas sem enjoar. É um vinho que eu acho que deve ser consumido jovem mesmo. Você provavelmente encontrará aromas de cerejas e de frutas vermelhas nele e um toque de terra, bem ao fundo, dando só um pouco de classe ao vinho.
Para mim a combinação dele com alguns queijos amarelos levemente curados já bastou, mas certamente iria bem com uma carne sem muita gordura, uma massa recheada com nozes e um molho de tomates ou algo nessa linha.
Esse custa R$ 120 e agora tem vários outros para escolher. Passe lá na Ravin e conheça todos.
Um abraço
Daniel Perches
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