Houve um tempo que eu achava que a maioria dos Champagnes tinham uma mesma característica e que seguiam os mesmos aromas e sabores. Felizmente eu aprendi logo que isso está longe de ser verdade e que existem vários estilos dentro de Champagne, para a nossa felicidade.
Há champagnes mais frescos, outros mais estruturados e complexos, outros feitos para envelhecer, para a gastronomia, para entrada e até os que são chamados de “para o dia a dia”, mas isso obviamente só para quem mora por lá e tem uma boa condição financeira. E quanto mais você provar, mais diversidade encontrará.
E quando estive na região, em Outubro/2013, eu provei o champagne Brut non vintage da que eu gostei bastante e depois ainda tive o privilégio de receber uma garrafa do pessoal da Sowine, uma agência de marketing para o vinho que fica baseada em Paris.
Trouxe para casa, deixei descansar um pouco e finalmente abri a garrafa para relembrar o que tinha provado anteriormente e o resultado foi muito bom. Esse é feito com o corte clássico de Champagne, usando as uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, todas vinificadas em branco. O resultado é um champagne que eu coloco na categoria “gastronômico”, porque ao mesmo tempo em que ele é leve e fresco, tem algumas notas de complexidade e um bom corpo, o que ajuda com a comida.
O que era para durar para o almoço, terminou rapidamente só nas entradas. Bom sinal, mostrando que é possível (e agradável) beber esse champagne sem necessidade de acompanhamento, mas ao mesmo tempo não deu para fazer a minha experiência.
Quem sabe eu não trago outra garrafa na minha próxima viagem e tiro a dúvida? Se você for para a França e quiser uma dica de um bom champagne leve e com um preço bem acessível, esse Besserat de Bellefon Brut é uma boa.
Um abraço
Daniel Perches
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