Minha ligação com o Jacob’s Creek é bem interessante. Eu comecei a gostar de vinhos antes de minha esposa, que me acompanhava em algumas taças, mas sempre partia depois para uma batida ou algo mais doce. Eu tive a paciência de apresentar alguns vinhos para ela e esperar e torcer para que um dia ela passasse a se interessar mais por essa bebida.
Certo dia estávamos indo ao cinema e passamos em uma loja de vinhos em um Shopping antes da sessão. Havia uma degustação de Jacob’s Creek lá e ela provou e veio o estalo! Ela parecia uma criança na hora, descobrindo algo novo e muito interessante.
Obviamente compramos uma garrafa e bebemos em casa. O resultado é que ela adorou, Shiraz é hoje uma das uvas preferidas dela e hoje é sem dúvida minha maior companheira de degustação, fazendo inclusive comentários cada vez mais complexos e inteligentes sobre os vinhos.
Jacob’s Creek teve esse poder com ela. E hoje, bebendo o Reserve 2011 (que eu ainda não conhecia) pude relembrar um pouco do vinho daquele dia e também ver que ele é bem legal mesmo.
Esse, para levar o nome de Reserve é feito com algumas das melhores parcelas dos vinhedos em Barossa, no Sul da Austrália. Frutas negras, geléia e toques defumados e de barrica são os que mais aparecem. É verdade que junto vem um toque de álcool um pouco forte, mas que você pode resolver esse “problema” facilmente: é só resfriar um pouco o vinho, chegando a uns 15 graus. Vai ficar até mais fácil de beber. E para harmonizar pode pensar em algo bem forte também. Pode ser carne, fungos ou uma massa com molho vermelho ou apimentado.
E você, tem alguma história com o Jacob’s Creek? Quem sabe ele não tem um poder maior do que a gente imagina?
Um abraço
Daniel Perches
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