Antes de continuar a ler sobre esse vinho, tenho que informar-lhe que eu sou fã do Francis Ford Coppola e de seus vinhos. Sendo assim, por mais que eu queira, vai ser bem difícil eu achar alguma coisa ruim em algum de seus vinhos. Pode ser até que tenha alguma característica que não seja de meu gosto particular, mas encontrar algum defeito nos vinhos, vai ser difícil.
Topou continuar? Então vamos lá, tenho certeza que não vai se arrepender. 🙂
Provei recentemente o Coppola Director s Cut Dry Creek Pinot Noir 2011, produzido em uma das regiões mais bacanas que eu já conheci, que é Russian River Valley, em Sonoma (próximo a Napa, na California) e mesmo depois de tudo o que eu falei aí em cima, pode acreditar, o vinho é demais! Se você quer beber um belíssimo Pinot Noir da Califórnia, é isso aqui!
Ele tem a delicadeza da Pinot Noir e ao mesmo tempo a potência e força dos vinhos feitos na região. Acidez muito bacana e um toque de frutas vermelhas, dando um pouco de doce (longe de enjoar) que fica na boca por muito tempo.
Como eu não conhecia o vinho (e mesmo acreditando que seria bom), eu preparei um bom almoço para acompanhar, mas depois sinceramente eu preferi beber ele sozinho, devagarinho, só apreciando sua complexidade e lembrando dos ótimos tempos que passei em Sonoma. Se quiser harmonizar, vale a pena buscar as clássicas, como pato confit, queijos brancos moles e até algum prato com carne que tenha um molho doce pode ser uma opção.
Esse custa em torno de R$ 240 e é importado pela Ravin. Não é barato mas a qualidade compensa. Aliás, nenhum vinho do Coppola é barato, você já pode até ficar sabendo. Mas como “caro e barato” são conceitos relativos, se você ficar fã como eu e tiver fundos suficientes para comprar, talvez até ache que foi um bom negócio. Eu acho!
Um abraço
Daniel Perches
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