Minha esposa está grávida. Uma das primeiras perguntas que fizemos ao médico foi se ela poderia beber, mas já esperando aquele sonoro NÃO, seguido de um grande sermão. Mas ao contrário de nossas expectativas pessimistas, ele disse que sim, ela poderia beber, muito moderadamente, durante toda a gravidez.
Optamos por fazer isso somente após o 4o mês, pois no começo é quando se formam as partes mais importantes, como cérebro, medula, etc.
Hoje ela está no 5o mês e bebe uma “micro-taça” de vinho para me acompanhar, somente aos finais de semana. Nos outros dias em que eventualmente eu bebo vinho em casa, ela não bebe por opção e claro, por cuidado com o nosso filho que vem aí.
Sei que há muita discussão em torno do tema, mas acho que a moderação é a palavra-chave e que precisamos ser sensatos ao pensar se “pode ou não pode”. Eu tendo a acreditar que os médicos proibem pois não sabem qual será o limite da mãe, que ao ser liberada, aproveitaria e beberia muito, aí sim sendo prejudicial.
E qundo vi a notícia no site The Drink Business sobre um estudo feito na Dinamarca com 100 mil mulheres grávidas que bebiam vinho, achei muito interessante. O estudo diz que o efeito é benéfico e as crianças ficam mais “sociáveis”, mas eles mesmos alertam que provavelmente não é devido aos efeitos do álcool, mas sim do estilo de vida dos pais.
Veja a publicação original aqui e aproveito para deixar meu conselho para quem estiver ou for ficar grávida: não precisa se privar do vinho, mas pense no seu filho, que tem uma vida inteira pela frente. Beber menos, alimentar-se melhor e manter uma vida saudável será bom não só para ele, mas para você também. E logo ele nasce, desmama e você pode voltar a beber normalmente. Por enquanto, curta a gravidez, que é tão extasiante que se basta.
Um abraço
Daniel Perches
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