Eu estive recentemente na região de Champagne (mais precisamente na cidade de Epernay) e pude provar diversos champagnes que eu não conhecia. Visitei algumas casas, conversei com enólogos e produtores de uvas e uma coisa é certa: voltei com mais dúvidas do que quando saí de casa.
Champagne é uma bebida muito interessante e há muita “magia” envolvida na produção. A escolha das uvas, a prensagem, o tempo de maturação, enfim, é muita coisa para para se pensar e não é fácil, apesar de parecer, fazer um bom Champagne.
E nesse mundo há alguns clássicos, marcas famosas que habitam nossas mesas ou pelo menos as prateleiras das lojas há muito tempo. A Piper-Heidsieck Brut é uma delas, que eu sempre via, mas ainda não tinha provado. Produzida com Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier (corte clássico) em Reims, ela tem esse rótulo vermelho intenso que é inconfundível.
Reza a lenda que Florens-Louis Heidsieck começou a produzir champagne em julho de 1785. No final do século XVIII, passou a freqüentar as mesas da corte francesa, ganhando a preferência da rainha Maria Antonieta e vem daí a “flor de liz” presente em seus rótulos, o símbolo oficial do protocolo diplomático francês, conferidos aos produtos de qualidade superior, reconhecidos pela excelência.
Se é verdade eu não sei. Só sei que o champagne Piper-Heidsieck Brut tem aqueles aromas e sabores clássicos de um bom champagne, com toques cítricos e fermento. Na boca é leve, fácil de beber e com boa acidez. É daqueles champagnes que são considerados “coringa”, que podem acompanhar uma grande quantidade de comidas.
Não foi o meu preferido, mas sem dúvida, tem ótima qualidade. E o preço é abaixo dos blockbusters que estão no Brasil.
Um abraço
Daniel Perches
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