Os vinhos da região de Beajoulais têm (infelizmente) um pouco de preconceito ainda no Brasil. Uma pena, porque por lá se fazem vinhos muito bacanas com a uva Gamay, que é leve, bastante frutada e muito fácil de ser entendida, isso se quiser entender o vinho, senão é só abrir a garrafa e beber mesmo.
Esse vinho, o Christophe Pacalet Moulin a Vent 2011 eu provei lá na Lavinia, aquela loja em Paris que eu já comentei aqui algumas vezes. O vinho estava na Enomatic e eu achei que era uma boa oportunidade para poder conhecê-lo, já que eu bebo poucos vinhos dessa região.
Para saber como é esse vinho, é fácil, você só precisa imaginar uma grande cesta de frutas vermelhas, maduras e recém-colhidas, daquelas que o cheiro vem de longe. Pensou? Pois então você já sabe exatamente como ele é no nariz.
Agora imagina um vinho que tenha sabores que lebram essas frutas, mas um pouquinho mais leve, misturado com um pouco de ervas aromáticas. Conseguiu? Então agora está explicado como ele é na boca.
Ao beber esse vinho eu só podia pensar em uma tarde ensolarada, à beira da piscina ou até mesmo esperando começar um churrasco com os amigos, comendo uns aperitivos leves.
Nada mais, nada menos. Assim é o Christophe Pacalet Moulin a Vent 2011. E eu gostei dele extamente por conta disso.
Um abraço
Daniel Perches
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