Nem só de Malbec e Pinot Noir vive a Patagônia. Aliás, nessa lista aí dá para incluir muitas outras variedades (e eu já provei um ótimo Merlot de lá), inclusive a Chardonnay, que é esse vinho que eu provei e comento agora, o La Justina Edição Limitada Chardonnay 2010. Produzido pela bodega de mesmo nome na província de Neuquén, na Patagônia, a La Justina Wines é grande, com capacidade para fazer 1,5MM de litros.
A vinícola é liderada por uma mulher, Justina Fedullo, que deu o nome aos vinhos em homenagem à sua tataravó, Justina Cubas, mas parece que todas as mulheres na família chama Justina. Assim fica fácil, porque a homenagem fica para todas, não é mesmo?
Eu recebi esse vinho da Winelands, o clube de vinhos que eu assino. Eles mandaram esse branco, um rosé e um tinto da mesma vinícola (e junto veio também um espumante Cave Geisse, que me alegrou muito e será bebido brevemente). O Chardonnay foi o primeiro que eu abri porque eu achei o mais curioso, pois como disse no começo, a Patagônia tem se tornado conhecida pelos seus vinhos tintos, mas Chardonnay realmente não é tão comum.
Esse passa 4 meses por barricas de carvalho, mas não é tão fácil de perceber. É leve, fresco, com toques cítricos no nariz. Só na boca é que dá para ver que teve essa passagem por barricas porque ele fica um pouco mais pesado, com um toque mais “amanteigado”, com notas de cacau e chocolate branco.
Provei o vinho com um queijo parmesão e foi uma excelente combinação, até porque esse especificamente estava mais adocicado e a união dos dois deu um sabor ainda mais intenso, mas sem enjoar.
Não conhecia a La Justina Wines, mas achei legal esse Chardonnay. O frescor dele, aliado ao toque de barrica, deu um ar diferente, que me agradou.
Em breve provo o rosé e o tinto e comento por aqui.
Um abraço
Daniel Perches
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