Esse foi mais um vinho que esteve presente no Encontro de Vinhos de Belo Horizonte, em Setembro de 2013 e que eu acho interessante, não só pela uva (gosto bastante de Pinot Noir) mas também pela região de onde vem, a Patagônia, na Argentina. Já estive lá e inclusive na bodega e gostei muito do lugar. Tem um clima muito bom (no verão, claro) e paisagens fantásticas. A vinícola é bem legal de se visitar também.
Eu já provei esse vinho e fiz uma nota de degustação (veja aqui) e na época achei que faltava acidez, o que deixaria o vinho um pouco “chato”, daqueles que você não tem vontade de beber novamente.
Bom, nada como provar mais de uma vez um vinho e poder corrigir suas impressões. Acabei de provar esse vinho na degustação para a escolha dos Top5 e sinto-me tranquilo para fazer uma correção no que eu havia comentado: acho que tem acidez na medida. Não falta, mas também não sobra.
Se foi a garrafa anterior que eu provei que estava com pouca acidez ou se eu que estou mais contente com o vinho, não sei. Só sei que uma coisa ninguém vai poder discutir: é um Pinot Noir intenso! Tanto na cor quanto nos aromas e sabores, é um vinho que marca. Não tem aquelas características típicas de Pinot Noir, com cor clarinha e aromas de frutas doces como morango e framboesas. Esse é mais paulada.
Não acho que tem melhor ou pior. É só uma questão de estilo aliado ao local (terroir) onde está sendo plantado. O que importa é que ele seja um vinho bem elaborado e isso ele é com certeza.
Para quem gosta de Pinot Noir intenso, esse é o cara. Não tenha dúvidas.
A importação dos vinhos da Bodega del Fin del Mundo no Brasil é feita pela Mr. Man.
Um abraço
Daniel Perches
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