Depois de provar o Costadune Branco (veja o post aqui) eu parti para o tinto da mesma família, produzido com a uva Nero d’Avola pela vinícola Mandrarossa. Beber vinhos produzidos na Sicília nunca é um problema, pois eles sempre são muito interessantes (e aí é ponto para o pessoal de lá, que muitas vezes é meio briguento e fica falando mal do resto da Itália. Os caras, feliz ou infelizmente, tem razão em alguns pontos).
A uva Nero d’Avola é bastante interessante e quando abri esse vinho, confesso que fiquei um pouco “preocupado”. Veio bastante aroma de álcool e pouca fruta. Resolvi então provar um pouco e guardar para mais tarde o restante da garrafa.
Minha tática deu certo. Depois de um dia aberto (e guardado com vacuvin), o vinho ficou bem melhor, mais macio. O aroma do álcool desapareceu, dando lugar às frutas negras, leve herbáceo e até um toque de café.
Na boca ele também melhorou, ficando mais macio e fácil de beber. Acompanhando um medalhão de filé mignon foi excelente, sem passar por cima e nem ficar para trás.
O Costadune não é um vinho super complexo e acredito que nem tenha a pretensão de ser. Custa R$ 42,00 na La Pastina e vale muito para um bom vinho do dia a dia.
Um abraço
Daniel Perches
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