A Trivento é uma marca da gigante Concha Y Toro, que fica na Argentina, em Mendoza. Eu já visitei a bodega e gostei bastante não só das instalações como, claro, dos vinhos.
Quando eu estive lá provei, se não me engano, todos os vinhos, exceto o EOLO, que é o Malbec top de linha deles. E agora estive no lançamento da nova safra, a 2009 e com isso completei o álbum. Agora posso dizer que conheço todos os vinhos da Trivento (pelo menos eu acho. Prometo que vou revisar).
Para apresentar a nova safra, a enóloga Victoria Prandina esteve no Brasil e durante um almoço muito agradável no restaurante Attimo, apresentou não só o 2009, mas o 2008 também, para que pudessemos comparar.
EOLO significa Deus do Vento. E o nome não poderia ser melhor, já que estamos falando de uma vinícola que tem seu nome dado em função dos 3 ventos que sopram por lá, Polar, Zonda e Sudestrada.
Provar o EOLO é como provar a essência do Malbec da Argentina. Intenso, encorpado, com excelentes aromas de frutas vermelhas com toques de frutas vermelhas em compota, madeira, tostado, defumado, e por aí vai.
Mas o que mais me chamou a atenção neste vinho foi que apesar de ser muito intenso, ele também tem um ótimo frescor, não deixando ficar aquela sensação de que está muito pesado.
Neste dia, por exemplo, harmonizamos com um excelente músculo cozido lentamente e finalizado com um pequeno pedaço de tutano. E quem já comeu tutano sabe que isso é uma delícia que nem sempre a gente dá atenção, mas que deveria. O músculo estava bem temperado, mas nada de pimentas ou algo mais forte. E caiu super bem com o vinho.
Victoria acertou de novo na produção do vinho. O EOLO 2009 está demais. Como bom “top de linha”, não é barato (está na faixa de 400 reais). O preço até dá para questionar, mas a qualidade, com certeza, não.
Um abraço
Daniel Perches
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