Prosecco, para muitos, é sinônimo de espumante. Pode até ser, mas é também o nome de uma região ao norte da Itália, que é famosa justamente pelos seus vinhos borbulhantes.
Estive lá e pude conhecer um pouco da paisagem, da cultura, da comida e claro, dos vinhos. Os Proseccos ficaram muito populares no Brasil há alguns anos e até hoje são bastante consumidos. Como qualquer vinho, há os bons e os ruins.
Prosecco bom (em geral) é fresco, leve, jovem, com cor clarinha. É claro que há exceções, mas com essa regra você pode se balizar. De todos que eu provei, alguns se destacaram. A maioria não está no Brasil, mas vale guardar essas informações, principalmente se for para lá. Vai ter dica de espumantes bons e principalmente, de excelente preço (em torno de 5 a 8 euros).
San Simone
A vinícola tem o nome da igreja que fica em frente. Tem uma tampa rosca diferente e interessante.
Seus aromas leves e frescos fazem com que seja bem fácil de beber.
Il Concerto
Brut Millesimato 2011 tem aroma mais cítrico. Boca bem potente. Saboroso e com final marcante. Um espumante para não passar despercebido.
Gambrinus
Esse produtor tem um tipo de licor muito famoso na Itália, feito com ervas. Vale provar.
Spavaldo
Prosecco Extra Dry e Brut valem a pena. Mais intensos e mais fortes, mas sem enjoar.
Ville d’Arfanta
Um caráter bastante cítrico no nariz e na boca marcaram esse espumante. Para quem gosta, é um deleite.
SanMartino
Apresentou aromas mais minerais, mesclando com frutas passas. Interessante.
Cantina Colli Euganei
O seu frisante é fácil de beber, daqueles para começar reunião e beber rapidamente uma garrafa.
Barollo
Não confunda com Barolo. Esse tem dois “l”. Trabalha com algumas uvas autóctones como a Manzoni e além dos espumantes fazem também tintos e brancos com Franc e Merlot e Chardonnay e Pinot Bianco. Usam garrafa branca e um celofane amarelo para proteger da luz. Seu espumante Extra-dry é bem fresco, com toques de melão, maçã verde, leve defumado. No final fica um toque de chocolate branco.
Bottega
Espumanti Il Vino dei Poeti está no Brasil e é bastante interessante.
Val d’Oca
Fresco, cítrico, final mais marcado. Menos enjoativo.
Santomé
O pessoal da vinícola vai mandar para o Brasil com outro nome, para não confundir com o outro vinho (aquele de mesa, brasileiro) Prosecco Brut é muito bom, aromático, com um toque de pêssego bem legal. Seu Extra-Dry também vale a pena ser provado. É o mesmo vinho do brut, só com um pouco mais de açúcar.
Castello di Roncade
Brut – mais sério, fruta mais pronta, final marcado. Nao é tão fresco. Extra-Dry Nao é muio enjoativo. Final até que seco para um extra-dry.
De Stefani
Tem só uma fermentação. Congela a uva e deixa fermentando por 1 dia. Elegante, clássico, complexo.
Eugenio
Collavini Fruta leve, fácil de beber. Deixam nos tanques para fermentação longa de 6 meses
Se você gosta de um bom espumante, com essa lista aí acredito que vá se dar bem lá naquela região.
Um abraço
Daniel Perches
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