Nós estamos acostumados com o Champagne Brut aqui no Brasil. É o mais comum mesmo e é aquele que tem um teor de açúcar “médio”. E quando digo que é médio, estou colocando o Brut entre o Extra Brut e o Demi-Sec.
O Demi-Sec é um pouco adocicado e o Extra Brut praticamente não tem açúcar. E é o caso desse que eu provei, o Michel Arnould & Fils Extra Brut, um Champagne produzido em Verzenay, que é importado pela Hedoniste.
Esse tem aromas de frutas secas com um toque forte de damasco que me chamou a atenção, que eu gostei muito. É elegante e o que eu chamo de um Champagne “sério”. Se você beber prestando atenção aos seus detalhes, vai ter grandes surpresas, porque você vai encontrar um aroma novo a cada momento. Além disso, me parece ser um excelente champagne para harmonização com comidas, pois é bem potente e estruturado. Aliás, já provei outro da Michel Arnould, que você pode ver nesse post.
E se você gosta de champagnes e gosta de garimpar, recomendo que prove esse. É claro que as grandes casas de Champagne fazem bons produtos, mas eu sempre acreditei que são as pequenas casas, como essa, que fazem algumas jóias, que nem sempre tem preços tão altos, mas que nos dão o prazer de conhecer um outro lado de Champagne que não estamos acostumados. Faça o teste: quando for comprar um champagne, leve esse (ou outro, mas que seja de pequeno produtor) para os amigos provarem. Acredito que a primeira reação será de pouco caso, mas quando provarem, tudo mudará. Depois me conte.
Um abraço
Daniel Perches
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