Como já falei sobre os outros dois vinhos da família (Caballo Loco No 13 e Caballo Loco Grand Cru Apalta 2010), não poderia deixar de falar desse.
Produzido na região de Maipo, no Chile, tem 60% de Cabernet Sauvignon, 35% de Cabernet Franc e 5% de Carmenere. Uma mistura interessante, que tem uma uva que eu gosto muito, que é a Cabernet Franc, no meio e em grande quantidade.
Como bom membro do “clã Caballo Loco”, esse vinho tem muita potência, sendo fácil de ver logo na taça. Uma cor bem escura, aromas de frutas como ameixa e toques de mentol e baunilha, além de uma boa acidez, mas um álcool um pouco elevado são as características dele.
Se comparado com o seu irmão produzido em Apalta, esse tem até mais aromas mentolados e até um pouco mais adocicados. Nada que enjoe, mas é um ponto importante a se notar principalmente se for fazer uma harmonização.
Já que recomendar não ofende, acho que o ideal seria provar os 3 juntos e ver não só as diferenças entre cada um, mas também as similaridades e perceber como é possível fazer grandes vinhos no Chile.
Provar um Caballo Loco Grand Cru pode ser uma grande experiência, mas até para os mais acostumados a vinhos encorpados, essa pode ser uma surpresa. Esse vinho pode superar suas expectativas.
Para conhecer mais sobre o Caballo Loco, entre no site da Valdivieso. Os vinhos são importados pela Ravin no Brasil.
Um abraço
Daniel Perches
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