Esse espumante teve seu lançamento no Encontro de Vinhos OFF de 2011.
A promessa era de um espumante top e a expectativa, altíssima. O pouco que eu tinha ouvido sobre ele já tinha me deixado muito atento, sempre pensando quando eu provaria para comprovar (ou não) a sua qualidade.
Só para nos situarmos: o Maria Valduga é produzido com 80% de Chardonnay e 20% de Pinot Noir, pelo métodos Champenoise e fica 48 meses em contato com as leveduras. Esse foi feito em 2006 e só agora é que veio para o mercado, pois depois dos 48 meses de descanso ele ainda teve mais um tempinho de descanso da garrafa para depois vir para nossas mãos.
Eu consegui provar um pouco no Encontro de Vinhos OFF e gostei muito, mas como sempre digo, nos eventos que eu organizo é difícil de avaliar. Chegou então a minha outra oportunidade quando estive com alguns amigos blogueiros e jornalistas para degustar alguns espumantes brasileiros lá na Vino&Sapore. E o melhor é que iríamos provar às cegas, junto com outros 16 espumantes (todos brasileiros). Melhor forma de saber se era tudo o que eu esperava.
E com anotações em mãos, partimos para a abertura das garrafas e o Maria Valduga ficou entre os 3 melhores pra mim. Pude comprovar a sua qualidade, que realmente é impressionante.
É daqueles espumantes que me lembram os champagnes, com uma grande complexidade aromática, com toques minerais, frutas brancas e toques de fermento e panificação. Na boca tem uma acidez muito equilibrada e as frutas ainda aparecem, mas o que mais impressiona é sua cremosidade. É forte e ao mesmo tempo macia. Gostei muito também do seu final, que é longo e sem nenhum amargor.
É, pelo jeito a Dona Maria Valduga iria se orgulhar desse espumante. E iria se orgulhar da garrafa também, que é muito elegante e luxuosa.
Um abraço
Daniel Perches
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