Nieto Senetiner Reserva Cabernet Sauvignon-Shiraz 2010

Depois de uma semana intensa de trabalho, em plena sexta-feira à tarde, era hora da minha última reunião da semana. Reuniões nesses dias são sempre um misto muito grande de emoções. Tem uma pitada de cansaço, um toque de sentimento de dever cumprido e claro, muita alegria por estar chegando o final de semana. Eu gosto de reuniões às sextas. Sempre acho que as pessoas estão mais alegres nesses dias.

E foi nesse clima que eu cheguei para falarmos sobre redes sociais para um cliente da América Latina, quando me aparece meu amigo Ferne (ou Fernando, para os menos íntimos), com uma garrafa de Nieto Senetiner na mão. A princípio achei que a reunião seria regada a vinho (o que não seria uma má idéia), mas era um presente pra mim. Ele fez aniversário e eu que ganho o presente. Assim é bom, não? 🙂

O Ferne gosta de vinhos e queria minha opinião sobre esse, que é de Mendoza, mais especificamente de Lujan de Cuyo. Estive por lá recentemente, mas não tive oportunidade de visitar a vinícola. Espero poder fazer isso numa próxima.

Trouxe o vinho pra casa, climatizei e não tive dúvidas: abri logo e provei, porque a curiosidade é sempre maior do que a paciência (pelo menos no meu caso).

O vinho é bem jovem e me parece que vai melhorar com o tempo. Tem aqueles aromas já terciários como couro e um toque de baunilha misturados com um pouco de especiaria. Tem taninos ainda bem jovens também, daqueles que amarram a boca um pouquinho, mas que com comida as coisas ficam bem melhores. Aliás, ao contrário de alguns Malbecs argentinos, esse me pareceu ser bem fácil de harmonizar. Como ele tem um pouco de álcool sobrando, recomendo que se beba um pouco mais resfriado, para perder um pouco essa sensação. Só não gele demais, para não ficar amargo (tarefa difícil, eu sei, mas temos que tentar).

E foi assim que eu terminei a minha semana, degustando um bom vinho oferecido pelo meu caro amigo Ferne. Afinal de contas, amigo é para essas coisas, não é mesmo?

Um abraço

Daniel Perches


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