A culinária peruana vem ganhando espaço não só no Brasil, mas também no mundo. O minúsculo país pelo jeito sabe fazer bem comida. E a mais famosa por aqui é o ceviche, um marinado de peixe cru que é servido com especiarias. O mais conhecido é de peixe branco, que acompanha (em algumas vezes) camarões e sempre num molho que é chamado de “leite de tigre”.
Dizem que esse leite de tigre é excelente para ressaca. É bem verdade que as vezes que comi comidas peruanas com leite de tigre eu não fiquei mal no dia seguinte, mas pode ser por outros fatores. Mas enfim, o que vale mesmo é a lenda e a tradição.
E se você quiser provar uma boa comida peruana, uma excelente opcão é o Killa Restaurante, que fica em Perdizes, na Rua Tucuna, em São Paulo. O restaurante ocupa uma esquina muito charmosa e pra mim a boa pedida é ficar na mesa de fora (claro, se o tempo permitir).
Logo na chegada você é recebido com umas “pipocas peruanas”, que com certeza aplacam a fome e te deixam mais tranquilo para escolher o prato com calma.
Como eu estava afim de comer peixes e comidas frias, nem parti para os pratos quentes e resolvi ficar só nas “causas”e depois com um ceviche. Causas são pequenas porções de purê de batata com alguma cobertura à sua escolha. São leves, delicadas e muito saborosas.
Parti então para o tão esperado ceviche. Segui a sugestão do chefe e experimente um com atum, manga e abacate, com um molho de teriaky. O peixe estava com uma textura impecável, praticamente desmanchando na boca e o tempero, apesar de estar no cardápio como “picante”, é facilmente aceitável e não deixa a gente “soltando fogo”.
Pra terminar eu pedi um prato com doces típicos peruanos e pra acompanhar, um pisco de lá. O pisco puro tem um aroma forte de álcool, mas na boca é bem adocicado e fácil de beber. O copinho do lado tinha “pisco Sauer”, que alguns dizem que é a caipirinha deles. Mais leve do que a batida chilena, esse ganha também toques de angostura. Uma delícia.
E assim terminou a minha aventura pelo Killa Restaurante, que eu recomendo pelo ambiente, pela cordialidade do pessoal que trabalha por lá e claro, pela comida.
Um abraço
Daniel Perches
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