Subsídio 2008

Sempre digo aqui que eu gosto da criatividade dos nomes dos vinhos portugueses. Não vemos isso em nenhum outro lugar do mundo e pra mim é algo que faz parte do charme do produto. E não adianta tentar copiar, porque a chance de ficar estranho é muito grande. Se for de Portugal, tudo bem, aceitamos nomes diferentes. Se for de outro lugar, vamos estranhar.

E o Subsídio, como bom vinho português – e alentejano – tem também a sua história com o nome. A idéia vem explicada no contra-rótulo, onde o produtor explica que a idéia do nome veio porque esse vinho deve ser um bom subsídio para os alimentos, ou seja, deve ser um bom acompanhante da gastronomia.

Dito e feito. O vinho, que é feito com Aragonez, Syrah, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet é daqueles vinhos que ficam realmente muito melhores com a comida. É um vinho jovem, muito frutado (com aromas de frutas vermelhas, tostadas, leve chocolate) e que, por conta dos seus taninos muito presentes e sua acidez bem equilibrada, ele se dá muito bem com a comida. Provei o vinho com uma linguiça defumada feita na brasa e a combinação foi excelente.

Não sei o valor, mas deve ser um vinho que chegue num preço acessível para os consumidores aqui no Brasil. Vale a pena provar e harmonizar. Você verá nitidamente a diferença dele sozinho e acompanhando um bom prato (que de preferência seja bem estruturado, como a linguiça, um assado com gordura ou até mesmo molhos fortes).

Só uma recomendação: tente manter o vinho numa temperatura de 16 graus (um pouco mais baixa do que os 18 graus que são sempre recomendados), pois assim a sensação de álcool vai diminuir.

E se quiser saber mais sobre o vinho e o produtor, acesse o site da Lima-Mayer.

Um abraço

Daniel Perches


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