Ruby e Tawny são as classificações mais jovens de vinho do porto. E como todo vinho jovem, tem as suas características: em geral sentimos mais os aromas alcóolicos, não tem uma cor tão intensa e ainda temos toques de frutas doces em calda.
E eu sou fã de vinho do Porto, então bebo todos sem nenhuma distinção. Acho que cada um tem suas características e que combinam com comidas diferentes.
Sendo assim, provei o Offley Ruby, que é um vinho pertencente à gigante portuguesa Sogrape, que detém muitas marcas diferentes. A própria Offley tem, além do Ruby, outros vinhos do porto em classificações diferentes (Tawny, LBV, 10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos. Esses eu ainda não provei.)
O Offley Ruby me agradou por não ser tão doce na boca. Já provei alguns vinhos do Porto Ruby que eram praticamente “melados”, o que fazia com que ficassem enjoativos. O Offley não é assim. Ele tem sim um aroma alcóolico bem forte, tem também bons aromas de frutas vermelhas e tem até um toque de café ao fundo, mas para mim, a principal característica positiva dele foi realmente não ter o final extremamente adocicado na boca.
Ah, só para sabermos: Esse é feito com Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Tinta Cão. Bom saber, mas eu acho que mais importante do que saber quais são as uvas, é saber se o vinho está bom ou não. Muitas vezes os produtores usam “Vinhas Velhas” (aquela parte da plantação que eles não sabem direito o que tem por lá) e é de lá que saem os melhores vinhos. Principalmente com Vinho do Porto, preocupe-se menos com as uvas e garanto que não fará falta nenhuma.
Um abraço
Daniel Perches
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