Borges Porto White #cbe

O vinho desse mês escolhido pela Confraria Brasileira de Enoblogs é no mínimo inusitado. Foi indicado um Porto Branco. Vejam só que interessante, pois é um vinho que é muito pouco consumido aqui no Brasil (e acredito que também não seja muito consumido em outros países, nem mesmo em Portugal).

Pra mim foi uma boa experiência, pois eu nunca tinha provado um vinho do Porto branco. Recorri aos meus livros para conhecer um pouco mais sobre a produção desse vinho.

E para não perder o prazo da postagem (que deve ser todo dia primeiro do mês), estive em duas lojas de vinhos (não importadoras, só lojas mesmo) e nenhuma das duas tinha nenhum para eu levar. Falaram a mesma coisa: esse vinho nunca sai. Por isso não trabalhamos com Porto Branco.

E foi em minhas compras semanais no Wal Mart que me deparei com uma garrafa de Porto White da Borges. Não hesitei e comprei.

Também não agüentei muito tempo esperando pra provar. Minha curiosidade era grande. Fiquei mais curioso ainda ao saber que as uvas que compunham o vinho eram das castas Malvasia Fina, Gouveio, Donzelinho e Viosinho. Portugal e suas uvas com nomes peculiares…

Bem, o vinho apresentou uma coloração âmbar, lembrando um vinho madeira ou até mesmo um moscatel de Setúbal. (eu juro que achava que ele seria mais branco.)

No nariz apresentou aromas de frutos secos, amêndoas e um toque forte de mel no final. Um aroma alcoólico acompanhou o vinho o tempo todo.

Em boca os aromas se confirmaram, junto com o álcool. Vinho quente e com um final marcante.

É um vinho peculiar, sem dúvida. Acompanha bem queijos azuis e também sobremesas. Os portugueses sugerem bebê-lo gelado no verão, puro ou com uma rodela de limão. Eu sinceramente não sei se seria a bebida mais refrescante, mas enfim, cada um tem seu gosto.

Depois dessa sugestão, vamos ver o que vem pra ser degustado na Confraria Brasileira de Enoblogs…

Um abraço

Daniel Perches


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