Fiquei muito contente ao provar esse espumante. Contente por ter encontrado um bom produto, mas mais contente por saber que é da Casa Venturini. Estive lá por em fevereiro de 2010 e pude conversar um pouco com o pessoal. Vi a produção e o esmero que eles têm com os vinhos e a força que estão fazendo para produzir vinhos finos. Não sabia que tinham também espumantes.
O Vívere é produzido com duas uvas: Prosecco e Shöenburger. Uma combinação no mínimo curiosa. A Prosecco já sofreu diversos preconceitos e a Shöenburger é praticamente desconhecida (eu até hoje só provei um espumante feito com essa uva).
Esse tem uma coloração amarelo palha claro com reflexos verdeais. No nariz traz aromas cítricos, herbáceos e um final com um toque adocicado, mas não é aquele adocicado que enjoa, mas aquele que vem pra completar o bouquet.
Em boca tem uma ótima acidez, bom corpo e um final de médio a ligeiro, mas que mostra que é um espumante fresco, para ser bebido descompromissadamente, acompanhando petiscos ou uma salada, de preferência em um dia quente. Pareceu-me também uma ótima opção para casamentos, onde muitas vezes os noivos procuram um espumante que agrade a maioria dos convidados. Esse não tem aquela acidez exagerada e tem até um toque adocicado também na boca, deixando-o mais “fácil” de ser bebido.
Esse custa em torno de 25 reais aqui em São Paulo, o que me parece mais do que justo. Foi comprado na Loja DO Brasil, que tem uma bela gama de vinhos e espumantes nacionais.
E viva o espumante brasileiro!
Um abraço
Daniel Perches
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