O Príncipe que virou molho

Estou em busca de conhecer mais vinhos da região de Chianti. São vinhos muito interessantes, que são feitos, em geral, com bastante esmero e são conhecidos no mundo inteiro.

Para situar: Chianti é o nome de um vinho que fica na região de mesmo nome, na Itália. Dentro de Chianti ainda tem a região de Chianti Clássico mas isso é assunto para outro post, pois dessa vez, eu provei um vinho da região de Chianti (não Clássico).

E como falei, como estava em busca de Chiantis, eu encontrei esse no Carrefour. Já havia visto ele outras vezes, mas nunca tinha me interessado. Dessa vez , resolvi arriscar.

Vinho comprado, aberto e degustado. O Chianti Príncipe, com um belo rótulo, me pareceu ser uma boa pedida. Ledo engano. O vinho foi uma grande decepção. Esperamos num Chianti uma boa acidez, um bom equilíbrio, bons taninos… Nada disso havia lá. Cheguei até a duvidar da qualidade das uvas que haviam gerado o vinho. (a saber, esse é produzido com as uvas Sangiovese, Canaiolo Nero, Trebbiano Toscano e Malvasia).

Tentamos (eu e minha esposa) mais uma pequena taça, mas não teve jeito. O vinho não iria evoluir e estávamos decepcionados.

Como sempre digo (e aprendi com o meu amigo e mestre Álvaro Galvão), eu não quero, nem posso, julgar o vinho por uma garrafa só. Tenho que criar coragem para comprar uma outra para testar e ter certeza que o vinho não tem a qualidade esperada. Enquanto isso ficou com essa má impressão do vinho, infelizmente.

Quanto ao Príncipe? Bem, esse virou um belo molho para um ragu, que acompanhou uma polenta, e ficou fantástico.

Quem sabe não era essa a vocação desse vinho?

Um abraço

Daniel Perches


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