Não é difícil de ver por aí pessoas que comparam características dos vinhos com pessoas. Tem o “forte como um varão em busca de sua amada”, ou o vinho “delicado como uma donzela virgem”, e por aí vai. Não há limites para a criatividade nesse campo.
Nunca fui muito fã dessas associações. Acho que vinho é vinho e pessoa é pessoa. Mas enfim, cada um compara o seu vinho com o que quiser.
Mas dessa vez eu não me contive. Finalmente consegui comprar o tão famoso “vinho da Copa”, que foi muito esperado e falado, afinal de contas é o único vinho que pode estampar em seu rótulo o logo da FIFA. Que honra!
Vinho aberto e iniciei minha avaliação. Mas foi então que me dei conta que estava bebendo o vinho da Copa. E Copa é futebol. Pensei então: Se esse vinho fosse um jogador, em qual posição ele jogaria?
Aí sim a associação me pareceu interessante. Eis então minha conclusão:
Ele possui uma coloração rubi claro, praticamente sem nenhum halo de evolução, denotando um vinho jovem. Deve ser então um jogador com bastante vigor.
No nariz apresentou aromas bastante tímidos de frutas e um leve toque de pimentão adocicado no final. Concluo que só poderia ser um jogador que não transpira muito.
Em boca chega com muita potência, é quente, tem bons taninos, mas é muito ligeiro. Seu retrogosto vai embora muito rápido. Seria um jogador que aparece, mostra seu talento muito rápido e some.
Bem, meus amigos, depois de todas essas interpretações, só posso concluir que o vinho da Copa é um ATACANTE!
Um abraço
Daniel Perches
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