Conheci esse vinho em minha viagem ao Chile. Fui a uma das grandes lojas especializadas, a CAV, onde conheci um simpático Sommelier que me atendeu muito bem. O resultado foi a compra de bons rótulos e alguns que não são fáceis de encontrar aqui no Brasil.
Um dos vinhos comprados foi esse, o Gillmore Cabernet Franc, que é feito no Maule, mais especificamente em Loncomilla, lá no sul do Chile. Uma região bem interessante e que será alvo de minha próxima viagem ao país, sem dúvida . Já sou fã dessa uva, o que facilita o convencimento. Ao me contar que esse vinho, considerado um vinho de autor, estava com uma qualidade superior e que era um rótulo de certa forma desconhecido no Chile, fui completamente convencido e comprei a garrafa.
Provei na companhia dos amigos Alexandre (Diário de Baco) e Cristiano (Vivendo Vinhos), que também ficaram entusiasmados com a idéia desse vinho.
Em taça mostrou uma coloração púrpura intransponível e um leve halo de evolução. Logo após ser servido, provei e o vinho me pareceu estar ainda “verde”, ou seja, que precisaria de mais tempo em garrafa.
Com um breve tempo de aeração, minha percepção mudou e o vinho mostrou-se mais leve, menos tânico e mais harmônico.
No nariz, percebi notas herbáceas, frutas como cereja e um final de aroma com um toque de couro e pelo de animal.
Em boca, bom equilíbrio e taninos macios. Um final relativamente longo e saboroso fechou a ficha técnica, mostrando que o Sommelier vendedor tinha razão. Importante informar que esse vinho não é filtrado, então pode aparecer sedimentos na garrafa. Algo totalmente normal e que não prejudica a qualidade do vinho.
Um bom vinho, que me custou 46 reais lá no Chile. Aqui no Brasil é importado pela Anaimport. Se quiserem conhecer o site da vinícola, cliquem aqui.
Um abraço
Daniel Perches
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