Esse vinho estava em minha adega já há algum tempo, pedindo para ser aberto. E chegou a hora dele nessa semana. Aliás, uma semana de muito calor, o que nos incita a beber um bom branco ou espumante, bem gelados, mas contrariei todas as tendências e resolvi abrir esse tinto.
Aliás, não só era um tinto, mas como tinha 15% de álcool. Se considerarmos que os tintos têm em média 13 ou 13,5%, esse chegou num nível alto. E isso só despertou ainda mais a minha curiosidade. Vamos ao vinho:
Produzido 100% com uvas Syrah em Mendoza, na Argentina. Essa safra foi de 3.000 garrafas.
Na taça, uma coloração vermelha escura, bem densa e com um leve halo de evolução, demonstrando seu potencial de guarda, afinal, é um vinho de 2004 e ainda estava bem jovem.
No nariz, o álcool apareceu bastante, mas depois de um tempo melhorou (mas não sumiu). Notas de frutas vermelhas maduras, madeira molhada, tabaco e um final adocicado, lembrando baunilha foram as que eu consegui identificar.
Em boca, muita potência. É um vinho que precisa de uma comida gordurosa e forte como ele, senão ele vai “passar por cima do prato” e só sentiremos os sabores do vinho. Notei uma pontinha bem leve de amargor no final.
Em geral, eu gostei do vinho. Gosto de vinhos potentes e esse me agradou. É um vinho que custa em torno de 70 reais na importadora (Vinea).
Um abraço
Daniel Perches
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