Mais um vinho analisado para a Confraria Brasileira de Enoblogs (ou CBE, como é chamada). Dessa vez, coube à Fabiana, do escrivinhos, a escolha.
E boa escolha, diga-se de passagem. Tenho que confessar que me surpreendi com esse vinho. Propositalmente, deixei-o descansando por 45 minutos antes de servir, para que eu pudesse verificar se ele agüentaria um bom tempo aberto. E agüentou até bem, por sinal.
Mas antes de partir para a análise, verifiquei no site do produtor que esse vinho tem 85% Cabernet Sauvignon, 5% Merlot, 5% Tannat e 5% Cabernet Franc. Como estamos em um final de semana (e com feriado), não encontrei ninguém de lá pra me confirmar se essa safra tem esse corte, vamos com essa informação até que eu consiga a confirmação.
Na taça, uma coloração rubi intensa com uma leve evolução. Lágrimas lentas e levemente pintadas apareceram.
No nariz notei aromas de frutas negras maduras, um toque de baunilha e um leve aroma de cacau. Após algum tempo, os aromas passaram a um chocolate e madeira, demonstrando uma boa evolução.
Em boca, boa acidez, mas deixou um leve amargor no final, que, aliás, não é dos mais longos. Esse amargor desapareceu com a comida (um bolo de carne com tomate e queijo), mas ao ser provado sozinho novamente, insistia em aparecer.
No geral, pareceu-me bom, inclusive pelo seu preço, que gira em torno dos 20 reais. Não devemos esperar muito mais dele. É um vinho para o dia a dia, que deve ser degustado considerando essas questões apresentadas.
Já estou ansioso para saber o que os amigos blogueiros comentaram sobre esse vinho. Se alguém discordar do que eu falei, por favor, me conte.
Um abraço
Daniel Perches
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