Ruby, Tawny, Vintage… Se você já teve dúvidas na hora de comprar um vinho do porto, por não entender bem a sua classificação, essa (e a próxima) matéria poderá ajudar. Vamos falar aqui de forma simples e prática sobre os tipos de vinhos de porto. Dividi em duas partes para facilitar a leitura.
Antes de falarmos sobre as suas classificações, é interessante contar que o vinho do porto tem muita história. Ele foi, por exemplo, o primeiro vinho do mundo a ser engarrafado, em 1708. Foi também o primeiro a ter rótulo (antes os vinhos eram vendidos em garrafas sem nenhuma identificação). Os ingleses compravam barris desse vinho no porto para levar para suas navegações, daí vindo o seu nome. Interessante, não?
Mas vamos às suas classificações:
Porto Branco – É elaborado a partir de uvas brancas, mas pelo mesmo processo dos vinhos tintos. É classificado segundo o seu grau de doçura: doce, meio-doce, meio-seco e seco.
Ruby – é o Porto mais jovem, passando em média 3 anos por barricas para ser comercializado. É bem frutado e encorpado. É o que mais encontramos em supermercados e lojas especializadas (e também o mais barato).
Tawny – a palavra remete à “bronzeado”. É mais claro que o ruby, pois é uma mistura de várias safras. Fica mais tempo em barricas do que o Ruby. Seus aromas também são mais complexos, aparecendo notas de baunilha, chocolate. Os mais antigos blends podem ser chamados de Fine Tawny e Superior Tawny.
No próximo post falaremos sobre os que têm indicação de idade, Colheita e os Vintages (os tops).
E em breve faremos um apanhado de algumas uvas de Portugal, que têm nomes bem interessantes, como “esganacão” e “rabigato”, por exemplo.
Um abraço
Daniel Perches
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