Alguns leitores e amigos me indagaram recentemente por que nós bebemos pouco vinho espanhol aqui no Brasil. Essa pergunta me intrigou. Fui atrás das informações e claro, dos vinhos para serem degustados, pois realmente esse paísnos brinda com excelentes produtos, mas que são até difíceis de encontrar nas importadoras e lojas qualificadas.
Tenho que já contar para vocês que a história da Espanha no mundo do vinho é fantástica. Mas como o intuito desse blog não é ensinar história e sim falar sobre vinhos, vou fazer uma breve passagem pelas regiões em duas partes. Nessa primeira falaremos de 4 regiões.
Mas antes vale ressaltar um fato importante: a Espanha é o principal vinhedo do mundo, com 1 milhão e 174 mil ha, mas é só o terceiro maior produtor, vindo depois de França e Itália.
A Espanha está dividida em algumas regiões produtoras de vinhos e hoje falaremos sobre quatro delas, que seguem:
Rioja – é dividida em “Rioja Alavesa”, “Rioja Alta” e “Rioja Baja”. Sua principal cepa é a Tempranillo, mas encontrarmos também cortes considerados clássicos dessa uva com as cepas Grenache, Mazuelo e Graciano.
Navarra e Aragão – Essa região que já produzia vinhos antes da época dos romanos tem como principais cepas a Tempranillo, a Grenache e a Maccabeo (ou Viura). Essa região é conhecida pelos seus potentes e generosos vinhos rosados.
Castela-Leão – abriga províncias vitivinicultoras famosas como Ribera de Duero (é lá que se faz o veja Sicília), Bierzo e Toro.
Catalunha – Essa grande região abriga nada menos do que 10 DO´s e é responsável por grande produção de Cavas, que tanto apreciamos aqui no Brasil. A principal DO produtora de Cavas é Penedès.
Há muito que se falar sobre a Espanha, mas acredito que podemos comentar melhor ao beber os vinhos de cada região. Assim fica mais saboroso.
Amanhã falaremos sobre as outras regiões produtoras, fechando o ciclo do país e ficando prontos para a degustação.
Um abraço
Daniel Perches
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