Quem conhece os vinhos dessa vinícola argentina, sabe que são considerados quase como símbolos nacionais da vitivinicultura desse país.
E temos que concordar com os argentinos, pelo menos nesse quesito. Os Catena são uma família que sabem realmente fazer bons vinhos.
Esse DV é um “corte” de 2 uvas, mas as duas Syrahs. A idéia é simples, mas bem interessante. Eles pegam uvas de dois lugares diferentes e misturam. Como sabemos, o Terroir é muito importante para o desenvolvimento do vinho, então faz todo o sentido ter uvas de lugares diferentes. E, claro, dá um certo charme ao vinho também.
Começando pela garrafa, que é grande e pesada e passando depois pelo rótulo, que tem fontes e cores que nos lembram grandes vinhos, como o Petrus, por exemplo, já ficamos animados com o que vem por aí. E vem coisa boa!
No nariz, o vinho mostra-se bastante aromático, com uma mescla de frutas negras já bem maduras e um certo adocicado no final, que mostra-se bem equilibrado. Seu álcool é bem trabalhado, quase não aparecendo.
Na boca, um vinho muito equilibrado, redondo mesmo. Seus aromas ficam ainda mais destacados e o final é longo e prazeroso, com taninos bem macios.
Enfim, um ótimo vinho pelo seu preço – em torno de R$ 55,00 – que pode variar um pouco por conta do dólar, já que é importado pela Mistral e lá eles usam o dólar do dia.
Os outros rótulos “DV” também são ótimos, com destaque para o Cabernet, já falado aqui.
Um abraço
Daniel Perches
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