Sempre que eu vou beber um vinho, eu fico pensando no país e na região de onde veio. Acho que isso ajuda a entender o vinho.
E com os vinhos da África do Sul eu exercito ainda mais a minha criatividade. Primeiro porque eu nunca fui para lá, segundo porque eu sempre penso numa savana, naqueles safáris, etc.
Mas, quando bebemos vinhos brancos, a coisa é um pouco diferente. Eles geralmente são mais delicados e mais leves.
Bem, não foi assim com esse Chenin Blanc. Logo ao colocá-lo na taça, já percebi que seria algo mais “forte e africano”. Sua coloração amarela ouro mostrou pra que veio. Realmente um vinho com muito caráter.
No nariz, aromas de frutas frescas, como melão e pêra. Algum cítrico também apareceu. Na boca tem um corpo médio e com um álcool equilibrado. O final é muito agradável e redondo.
Resultado final: continuo com a minha (boa) impressão sobre os vinhos sul-africanos. Fico imaginando os vinhedos com aquela grande quantidade de sol e calor e aquelas uvas fortes e bem tratadas, grandonas… Será que é assim mesmo?
Alguém já foi visitar os vinhedos de lá? Se sim, conta pra gente!
Um abraço
Daniel Perches
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