Eu estava com esse vinho Rosé em casa, esperando a vez dele. Sempre olhava para o vinho na adega e acabava não colocando ele pra gelar (sim, porque o vinho rosé, em geral, é bom ser bebido mais fresco, um pouco acima da temperatura dos brancos).
Um dia estava em casa, pensando no que fazer de almoço no final de semana e comecei a pensar no “vinho do cozinheiro”. Esse tal “vinho do cozinheiro” é o seguinte: sempre que estou cozinhando, vou bebendo devagar um vinho. Assim fico lá horas se for preciso, feliz e contente. Em geral pego vinhos mais leves, porque depois vou beber um outro no almoço.
E chegou então a vez do Enira. Na verdade ele entrou lá muito mais pela curiosidade de provar um vinho rosé da Bulgária, mas tudo bem.
Vinho refrescado, ingredientes prontos para serem preparados e lá fui eu provar o vinho. E me surpreendi! O vinho é muito legal! Produzido com as uvas Syrah e Petit Verdot, é um rosé que tem uma cor intensa, cereja, bem brilhante e bonita. No nariz ele traz aromas de frutas misturado com um toque que me lembrava um pouco de baunilha muito interessante. Na boca foi um sucesso: acidez na medida, bons taninos e aquele final gostoso, sempre pedindo mais um gole.
Resultado: bebi praticamente meia garrafa do vinho só cozinhando e depois ele ainda foi pra mesa, pois ganhou o status de “vinho do dia”.
Fazia tempo que eu não bebia um bom rosé. O Enira surpreendeu!
Esse vinho é importado pela Winelands no Brasil.
Um abraço
Daniel Perches
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