Vejo sempre mensagens nas redes sociais de pessoas que, quando estão nos aeroportos, reclamam e perguntam: “como vai ser quando a Copa do Mundo chegar?“. Eu também confesso que já fui alvo desses pensamentos, mas como eu (infelizmente) não tenho nada para ajudar, prefiro torcer pelo melhor.
Mas enquanto isso, tem gente já fazendo negócio lá fora. E é claro que estou falando dos vinhos brasileiros. Diversos representantes de vinícolas do Brasil estiveram na ProWein, uma das maiores feiras de vinho do mundo, para apresentar seus produtos e conquistar novos clientes e mercados.
Pelo jeito, a Copa do Mundo e as Olimpíadas estão ajudando os nossos vinhos, e várias vinícolas como Aurora, Salton, Miolo, Basso, Casa Valduga e Lidio Carraro se deram muito bem. Uns conseguiram importadores, outros estão em negociação forte e outros já estão até preparando campanhas publicitárias para mandar os clientes dos países compradores para o Brasil.
Segundo a representante do projeto na ProWein, Ana Paula Kleinowski, “Quem não tem vinho brasileiro para venda, veio procurar rótulos em nosso estande. E quem tem, veio atrás de novas opções tendo em vista estes importantes eventos de repercussão internacional que colocarão o Brasil em destaque no mundo todo”.
Eu fico até imaginando esse pessoal chegando aqui e recebendo uma taça de espumante lá no aeroporto. E como eu gosto de sonhar, fico pensando que esses caras vão se encantar pelos nossos espumantes e verão que o Brasil é terra do samba, da cerveja e do futebol sim, mas quem sabe eles não colocam algumas garrafinhas na mala e não levam pra casa uns Merlots, uns Cabernets e claro, uns espumantes?
Boa, Ibravin. Boa, vinícolas. Vamos trabalhar a publicidade e a promoção. Isso dá retorno. Isso vende. E é isso que queremos, não é mesmo?
Um abraço
Daniel Perches
Crédito: Ibravin / Foto de André Bezerra
Deixe um comentário