Eu acho interessante conhecer vinhos gregos porque é sempre possível se surpreender com eles. Já abri garrafas que eu pensei que seriam vinhos super leves e eram parecidos com um Cabernet Sauvignon. E o contrário também já aconteceu.
E sempre que me aparece uma garrafa de vinho daquele país, eu fico curioso para provar. Foi o caso desse Nemea Grande Reserve 2008, um vinho feito 100% com a uva Agiorgitiko, uma uva típica da Grécia (até pelo nome dá para imaginar, né?). Esse veio pela Winelands, um dos clubes de vinho que eu assino e que me manda umas novidades de países diferentes que eu sempre curto provar.
Não se engane pelo “Grande Reserve” pensando que com isso você encontrará um vinho super concentrado. Isso pode valer para Brasil, Argentina e Chile, mas não vale para a Grécia, pelo menos não para esse vinho. Ele é mais leve, mais aromático e com aromas até bem complexos, que passam pelas frutas vermelhas, mas que também têm um pouco de barrica, de terra molhada e um leve toque de balsâmico muito interessante.
O vinho vai evoluindo na taça (ou no decanter, como preferir) e vale a pena ir bebendo devagar. A minha garrafa durou duas refeições e no final do jantar estava bem melhor do que quando abri, mostrando muito mais aromas e o toque de álcool que aparecia no começo, já não tinha mais.
Foi bem com um medalhão de mignon, mas seria melhor com uma carne mais delicada, eu acho.
É isso aí. Já estou pronto para o próximo vinho grego. Você também curte vinhos gregos? Acha que eles são diferentes assim?
Um abraço
Daniel Perches
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