Champagne Drappier Carte d’Or

Estive na casa do Consul da França no Brasil para a cerimônia de entrega do reconhecimento do termo Champagne como uma palavra protegida e que representa a região de mesmo nome. Ou seja, a partir de agora, quem ainda insistia em ter “Champagne” no nome do seu espumante feito aqui no Brasil vai ter que retirar. Nada mais legítimo, afinal de contas os caras trabalharam muitos séculos para terem essa fama e essa qualidade.

drappier_carte_dorE depois da cerimônia pudemos provar algumas garrafas de lá, claro. Uma delas era a Drappier Carte d’Or, que eu gostei bastante. Fazia já algum tempo que eu não bebia esse champagne e me dei conta que nunca tinha escrito sobre ele, então chegou a oportunidade. Feito com 90% Pinot Noir, 7% Chardonnay, 3% Pinot Meunier, eu considero um clássico Champagne aqui no Brasil.

Seu rótulo amarelo não deixa ninguém se enganar. Dá pra ver de longe um Drappier. Tem aquele toque de fermento na medida, acidez boa (não muito viva, mas bem gastronômica) e um final muito saboroso. Provei com um foie gras do Erick Jacquin (e quem gosta e ainda não provou o dele, vale a pena) e ficou maravilhoso.

Drappier é um dos champagnes que eu considero “coringas”. Excelente qualidade e custo na média dos da mesma categoria no Brasil. Se é barato ou caro, é outra história.

Os champagnes Drappier são importados pela Zahil no Brasil.

Um abraço

Daniel Perches

 


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