Caballo Loco No 13 – Puro sangue!

Para falar sobre o Caballo Loco, é preciso pensar em alguns pontos.

Imagine um vinho que:
– não tem safra;
– não tem denominação de origem;
– só tem um número;
– não tem uvas específicas.

Aí, quando vem o nome Caballo Loco, não é de se estranhar, não é mesmo? Mas o vinho é realmente muito bom e está sem dúvida entre os melhores tops Chilenos.

Produzido pela Valdivieso, é fruto de uma idéia de Jorge Coderch, que tinha esse apelido quando mais jovem. Já imaginaram como é a figura, não é?

A cada produção eles guardam parte do vinho, que é misturado com o próximo vinho. Ou seja, nesse Caballo Loco no 13, há parte do vinho de todas as safras anteriores, desde 1994, quando foi feito o primeiro. Já imaginou a mescla de uvas, de sabores e de aromas?

Caballo Loco é um vinho intenso, forte, potente, como um cavalo de raça. É pra beber com boa comida, talvez uma carne de churrasqueira, mas daquelas com bastante gordura e que de preferência tenha um tempero. É pra beber com calma, apreciando seus aromas intensos e que vão mudando com o tempo. Quer pegar um Caballo Loco e beber rapidinho, sem muita atenção? Tudo bem, mas vai ser o mesmo que pegar um cavalo bravo e querer galopar sem sela. Imaginou o perigo?

Em 2012 a Validivieso lançou não só o Caballo Loco No 13, mas também dois Grand Crus, um produzido em Apalta e outro produzido no Maipo. A família ganhou parentes e que vieram para abalar também. Os vinhos merecem um post separado, pois são bem interessantes e diferentes entre si.

Se você ainda não provou, vale a pena. Mais do que aromas, sabores, recomendo que prove pensando na história dele. Acho que a degustação será mais interessante.

O Caballo Loco e os vinhos da Valdivieso são importados pela Ravin.

Um abraço

Daniel Perches


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