Reza a lenda que a sabrada foi “criada” pelo exército de Napoleão, que não tinha abridores (ou não queriam usá-los).
Os soldados então, ao final das batalhas, abriam as garrafas de espumantes (champagnes, nesse caso), com a baioneta de suas espingardas.
Nasceu assim a tão cultuada “sabrada”. Há muitos anos eu fui numa degustação da Miolo, onde o Fábio Miolo abriu um espumante com um sabre. Eu nem me interessava por vinhos (muito menos por espumantes) e estava lá só por conta do meu pai, mas quando vi aquele espetáculo, fiquei maravilhado.
E o melhor de tudo: o Fábio garantiu que dava pra beber e ele mesmo bebeu a primeira taça. Pronto! Nascia aí – provavelmente – o meu amor por vinhos.
Estive no Sul no começo do ano visitando as vinícolas e comprei um sabre pra mim. Aprendi a abrir e já fiz várias demonstrações. É fantástico. Confesso que ainda me dá uma adrenalina a cada vez que vou abrir e sempre tenho que lembrar como se faz, mas imagino que em algum tempo, e algumas sabradas, eu já farei isso com mais naturalidade.
Quem ainda não viu e principalmente não tentou, vale a pena. É uma emoção! Não me sinto como se estivesse na Revolução Francesa, mas confesso que sinto-me um “guerreiro”.
Não sei se teria coragem de fazer com uma Don Perignon, mas vale a pena treinar com algumas mais em conta.
Abraços
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