Provar vinhos de diferentes países e regiões é uma das minhas atividades preferidas. Não só para aumentar meus conhecimentos sobre a bebida, mas porque como sempre falamos, o vinho vem sempre carregado de história, de informação e obviamente, de amigos em volta para compartilhar os momentos.
E como eu estou estudando bastante os vinhos do Mediterrâneo (pois vou para a Vinisud, em Montpellier – França, em Fevereiro/2014), eu me interessei bastante por esse vinho, que veio inclusive junto com um Syrah da mesma vinícola, em uma promoção do Sonoma.
Preço bem legal e país interessante foram a combinação perfeita para eu abrir a carteira e passar o cartão rapidamente e claro, abrir a garrafa.
A primeira diferença que eu percebi nesse vinho foi a garrafa. Em geral os Pinot Noir vêm em uma garrafa “borgonhesa”, ou seja, uma mais barrigudinha. Essa tem o formato tradicional (ou bordalesa). Até aí, nenhum problema.
Outra diferença que eu percebi foi na cor, e depois vieram todas as outras, fazendo com que esse Pinot Noir realmente fosse único, diferente e interessante. Cor escura, aromas mais intensos e fechados de frutas negras e até um pouco de pimenta. Só um fundo de terra molhada que me lembrava os pinots que eu estou acostumado.
Na boca é a mesma coisa: também bastante intenso, mas de uma forma legal. Tem uma boa acidez e um final relativamente longo. Não é um grande vinho, daqueles que você vai abrir em um jantar especial na sua casa, mas com certeza vale a experiência.
Em breve conto sobre o Syrah, que também é curioso.
Um abraço
Daniel Perches
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