Notas para os vinhos nunca me chamaram a atenção. De vez em quando eu falo sobre as pontuações dadas pelos grandes críticos aqui, mas meramente por uma questão de informação e porque sei que, de alguma forma, é um critério de escolha (mas também de precificação).
Então quando eu li que esse vinho, o Pitars Pinot Grigio 2012 tinha ganhado 92 pontos do Robert Parker, não foi nada que me fez ficar espantado, pois já bebi vinhos “90 pontos” do famoso crítico que não me agradaram. Enfim, eu acho que o que vale mesmo é o nosso paladar e irmos, cada um, entendendo cada dia mais sobre vinhos e bebendo melhor. Para isso é importante, mais do que ler as pontuações, ler as características dos vinhos.
Mas, curioso do jeito que eu sou, mandei o Pitars Pinot Grigio para a adega pela manhã e à noite a garrafa já estava aberta, preparada para acompanhar um bom happy hour (afinal de contas estou em férias de final de ano). E ao primeiro gole, ou primeira inalada de aromas, eu já me animei. O danado do vinho é bom mesmo! Tem aqueles aromas de frutas e flores brancas bem fortes, com um toque cítrico que me agrada muito. Na boca tem bastante acidez (o que também me agrada) e que eu já sei que quando o vinho é assim, é “morte rápida” da garrafa na certa. O vinho vai embora rapidinho, com todo mundo se servindo novamente e bebendo feliz.
Para acompanhar queijos brancos, brie e camembert é uma excelente idéia. Vai bem também com frutas secas, que a gente encontra (e compra) aos montes principalmente nesta época do ano. Gostei tanto que guardei um pouco para acompanhar uma fritada de peixe com legumes feita na panela de Yakisoba. O peixe estava bem temperado com limão e foi uma ótima combinação com o vinho.
É, às vezes realmente vale a pena dar uma olhada nessas pontuações…
O Pitars Pinot Grigio é produzido na região do Friuli, na Itália e veio na seleção de Dezembro da Winelands, o clube de vinhos que eu assino.
Um abraço
Daniel Perches
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