Já comentei aqui sobre um tinto dessa vinícola, feito com a uva Zinfandel. Agora é a vez do Chardonnay, que também tem um toque diferenciado que me chamou a atenção. Produzido na região de Monterey, na California, tem alguns aspectos interessantes.
Ele foge um pouco do tradicional Chardonnay que costumamos encontrar principalmente aqui no Brasil e essa diferença começa no seu corte, que tem 92% de Chardonnay e 8% de uma uva chamada Muscat Canelli. Segundo o produtor, esse percentual pequeno dessa uva foi colocado no vinho para dar um aroma mais floral. Eu acho que deu certo!
Na taça, um dourado muito bonito que me lembrou até, de certa forma, alguns vinhos de sobremesa, que sempre são mais encorpados.
No nariz, o floral realmente apareceu, em conjunto com aromas de pêra e maçã. Um toque final de baunilha tornou o vinho bastante sofisticado.
Em boca, mostrou bastante corpo e untuosidade. Achei bastante equilibrado e com um final muito agradável.
É um vinho que se servido a uma temperatura de uns 12 graus vai mostrar melhor o seu potencial.
Esse vinho custa em torno de 55 reais, o que eu considero um bom preço pra ele, pela sua qualidade.
Vale ressaltar que o percentual de uvas varia a cada safra, então caso encontre por aí um Painter Bridge de outro ano (hoje falamos sobre o 2007), pode ser que tenha uma composição um pouco diferente.
Um abraço
Daniel Perches
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