Esse vinho foi levado pelo meu amigo Álvaro Galvão (Divino Guia), que é não só uma assumidade no mundo dos vinhos como também na gastronomia. É impressionante o que esse cara conhece de comida e de vinhos. Qualquer bate papo com ele vira aula.
E o mais interessante não foi nem a degustação às cegas que ele propôs, mas sim as impressões que eu e o Celso Frizon (Rancho do Vinho) tivemos ao prová-lo. Eu chutei que seria um vinho italiano e o Celso acreditava ser um chileno.
Nenhum dos dois acertou e todos ficamos pasmos ao saber que era um vinho nacional, produzido pela Góes Venturini, com o intuito de entrar de cabeça no mundo dos vinhos finos. Fantástico beber um vinho que tenha a participação da Góes e que não me lembre aqueles vinhos simples, bebidos pelo meu pai e comprados por bem menos do que 10 reais a garrafa.
Esse tinha uma coloração rubi muito intensa e viva, com um pequeno halo de evolução, mostrando até jovialidade. Suas lágrimas eram pintadas, grossas e lentas. Tudo muito harmônico.
No nariz, começou com frutas vermelhas maduras e um leve herbáceo. Algum tempo em taça e surgiram aromas mais evoluídos como um toque de chocolate e tabaco. Mais tempo de descanso (o vinho não morria nunca) e vieram mais terciários interessantes, agora tendendo à madeira fresca. Um show de aromas.
Em boca, muita maciez, taninos aveludados e acidez na medida. O final não é tão longo quanto eu esperava, mas claro que eu já estava encantado com o vinho nos aromas, o que me influenciou, com certeza.
Provei com a costela de ripa do Rancho do Vinho e foi muito bem. É um vinho que eu acredito que agrade muito aos brasileiros pela sua qualidade. Quem está acostumado com os vinhos Góes pode esquecer tudo quando provar esse vinho. É uma outra categoria.
Infelizmente não é fácil de achar esse vinho aqui em São Paulo, mas no sul é bem freqüente. Se alguém encontrar, pode comprar que não vai se arrepender.
Um abraço
Daniel Perches
Oi Daniel,
Conheci a Góes Venturini hà pouco, e fiquei muito surpreso pela qualidade de seus vinhos, alem da boa relação preço-beneficio deles. Experimenté um Chardonnay 2007, já evoluido mas miuto bom, um Sauvignon Blanc 2009 ótimo, com exelente tipicidade, e um Tannat que ainda não está no mercado. Eles fazem seus vinhos com uvas cultivadas em Livramento (Campanha Gaúcha) e o resultado tá sendo miuto bom.
Abraço,
DANIEL ARRASPIDE
Montevidéu – Uruguai
Daniel, realmente o Chardonnay deles é muito bom. Gostei também do Sauvignon Blanc. Provei o Tannat tirado da barrica. Me pareceu ter grande potencial. Eu vou ficar de olho neles, pois estão fazendo vinhos muito bem!
Abraços
Daniel
Prezados, ficamos felizes em sermos reconhecidos pela qualidade, é isso o que planejamos ao iniciar no mundo dos vinhos, na verdde não temos muito que falar e sim continuar trabalhando em direção a esse objetivo. A preocupação ao acessar este espaço é no sentido de informar que estamos iniciando distribuição em SP, na montagem de equipe de atendimento e vendas. Pedimos que acessem http://www.casaventurini.com.br, e tb o email vendassp@casaventurini.com.br.
obrigado
Claudio Góes
Claudio, parabéns pelo seu vinho.
Quando tiver os pontos de distribuição pode me informar que eu divulgo aqui no blog, pois vale a pena conhecer.
Um abraço
Daniel
Oi Daniel,
Estes dias eu tive a oportunidade de provar o Tannat Reserva 2008 da Casa Venturini.
O link pro post no Enoleigos é o http://enoleigos.blogspot.com/2010/08/casa-venturini-tannat-reserva-2008.html.
Foi, para mim, uma bela surpresa! Assim que tive chance quero provar também o CS e o Chardonnay.
Forte Abraço!
Gustavo
Gustavo, realmente eles estão fazendo bons vinhos. Se provar o Cabernet e o Chardonnay, conta como foi.
Abraços
Daniel